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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Brighton


Aproveitamos o fim de semana e fomos para Brighton. A cidade é um dos principais destinos da Inglaterra para quem quer curtir uma praia. De trem, fica menos de uma hora ao sul de Londres (a passagem custa aproximadamente 20 libras).


Matando a saudade dos frutos do mar!
 Como toda cidade de praia, Brighton é alegre e festiva. O clima não estava nem muito quente (por volta dos 18 graus) mas já tinha muita gente de bermuda e sandálias. Muitos jovens bebendo nas ruas. Grupo de mulheres com roupas esquisitas e saltos altíssimos. Punks, famílias, muitos indianos e brasileiros também. Aliás, a população brasileira já é a segunda maior de Brighton, perdendo apenas para os espanhóis. Muitos brasileiros vão em intercâmbio, atraídos pelo fato da cidade, além de ser costeira, ter um custo de vida menor do que o de Londres.


Da estação, pegamos um táxi e fomos pro hotel. A orla de Brighton me lembrou a de Cannes, no sul da França. Só que, na boa, Brighton é mais acabadinha. Os prédios são meio velhos (lembrei do bairro da Pituba, em Salvador!) e os hotéis meio detonados. Mas nada que a visão do mar de águas claras e calmas não resolva!

Saímos para explorar a cidade. Os meninos levaram o termo "explorar"a sério e subiam e desciam de postes, escadas, batentes. Ai, uma confusão... Até que, claro, Lara tomou uma queda. Ela tentou subir numa "bola"e caiu com a cara no chão. A boca logo sangrou. Após acalmá-la, eu falei: Lara, você caiu porque estava fazendo muita traquinagem. fique quietinha agora! Ela prontamente respondeu: traquinagem não, mamãe, eu estava fazendo parkour. Kkkkkk, só rindo. Isso porque o irmão Iuri fica o tempo todo pra cima e pra baixo dizendo que está fazendo o tal do parkour. Le Parkour, criado na França, é a arte do deslocamento, "uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficiente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano". Iuri mandou eu avisar aqui que ele vai escrever em breve (assim que acabarem as provas da escola, senão mamãe briga!) um texto sobre parkour em Londres. Aguardem!


Lara de cara no chão, ohhh!
Vovó tentando impedir a queda























The Lanes

Depois de tanta parkouragem (se é que existe essa palavra), fomos parar no centro turístico de Brighton. The Lanes é tudo de bom. Um labirinto de becos super charmosos com vários restaurantes, pubs, cafés, lojas de souveniers e de marca também. Quanto mais você vai se perdendo por aqueles becos mais coisas diferentes você encontra. Achamos até uma cartoamante! Quer saber o que vai acontecer na sua vida nos próximos 3 meses? Então desembolse 15 libras. Para saber sobre a vida inteira, dona Nina cobra 25 libras. E aí, vai?

Larinha na "tenda" da cartoamante

















No domingo, fomos à praia. Mas nem pense em biquíni, sunga ou coisa do tipo. Saí de meia-calça, bota e casaco. Nem pense também em areia fina. A praia de Brighton é toda de pedra, bem diferente do que a gente está acostumado. Difícil é andar ali porque as pedras, além de machucarem o pé, esquentam bastante. O mar divide a Inglaterra da França (o Canal da Mancha) e a água é bastante fria e com poucas ondas.

Larinha com medo de andar nas pedras

Praia de Brighton
Eu e Iuri

O programa foi super divertido. Entramos no clima, deitamos nas pedras, tiramos os sapatos e o melhor de tudo, ficamos observando as pessoas, grande maioria turistas. Dei muita risada com uns indianos que decidiram entrar no mar de cueca e tiraram a roupa ali mesmo. E o piquenique na praia? Só não tinha a farofa porque o franguinho estava ali! 


 

Quem quiser pode "tomar uma"num dos bares à beira da praia, sabendo que vai pagar mais caro pela cerveja, ou pode dar uma volta num dos carrosséis que também ficam na areia, quer dizer, nas pedras! 



Em seguida, fomos ao Brighton Pier, acho que é o lugar mais famoso da cidade. Muito bacana. O píer é bem comprido, com muitas gaivotas e cheio de jogos para crianças, caça-níqueis, fliperamas. Na ponta, um parque de diversões com vários restaurantes ao redor. A vista é bem interessante.




Acabamos o nosso passeio no Royal Pavilion, um palácio com tons orientais considerado uma das construções mais exóticas da Inglaterra. Foi finalizado no século 19 sob o comando do arquiteto John Nash, o queridinho da época.



O palácio pode ser visitado por dentro (adulto £10,50) e dizem que tem um chá das 5 maravilhoso no andar de cima. A moda agora é casar no Royal Pavilion, imagina quanto deve custar a brincadeira!

Você pode encontrar mais informações sobre Brighton no site oficial da cidade: www.visitbrighton.com. Pode, inclusive, baixar o aplicativo no celular. 


sábado, 1 de dezembro de 2012

Liverpool dos Beatles 2 (continuação)

The Cavern Club
À noite, fomos no Cavern Club. Uma cópia, pois o original foi demolido em 1973. O que mais me chamou atenção na hora em que entrei foi o cheiro de desinfetante. Na época, as pessoas que frequentavam o The Cavern saíam impregnadas por uma combinação de fumaça de cigarro, suor e o cheiro do desinfetante  colocado para limpar o local. Pois é, até isso foi recriado! Tinha uma banda tocando, claro, Beatles, e um público bem animado. A maioria turistas do próprio Reino Unido. 
Não foi preciso muito esforço para eu conseguir me transportar àqueles anos e imaginar os Beatles tocando na minha frente. Será que eles tinham noção do que estaria por vir? Será que eles imaginariam que hoje, mais de 50 anos depois da primeira apresentação no The Cavern, milhares de pessoas visitam o local, ainda que uma réplica, em busca deles? 

Camisa assinada por Pelé no Cavern!!!


The Magical Mystery Tour

No dia seguinte, um Beatles tour. Fomos nós num ônibus igual ao do Magical Mystery Tour (o guia só fala inglês). Emocionante ver a casa onde os meninos moraram. A igreja de St. Peter onde John e Paul se conheceram. Penny Lane, uma rua com sua rotina e sua gente como outra qualquer. Imaginar o menino John brincando nos jardins de Strawberry Fields. Perceber que eles foram crianças como eu e você, que cresceram andando de bicicleta, fazendo amizades no ônibus escolar, aprendendo a tocar violão, se encantando com as novidades do mundo. Perceber que, independente da fama e da grana, eles, como eu e você, tiveram amores, decepções, doenças, superações. Mas que, diferente de nós, eles tiveram a rara sensibilidade para transformar tudo isso em música, inovadora e inesquecível. Esses são os Beatles! 
Casa de tia Mimi onde John morou


Oh! Darling
Strawberry Fields Forever!


The Magical Mystery Tour



Liverpool dos Beatles (1)


Tenho certeza de que se eu tivesse vivido os anos 60 seria uma beatlemaníaca. Agora, mais de 40 anos depois do fim da banda, sou fã. E para uma fã dos Beatles, nada melhor que Liverpool. A cidade fica cerca de duas horas e meia de Londres (de trem) e é uma graça. Merece um post extra-Beatles. Mas vamos aqui nos centrar nos quatro rapazes. 

The Beatles Story
Na porta do Beatles Story
Chegamos em Liverpool por volta de meio-dia e fomos, de mala e tudo, para o Beatles Story, o museu dos Beatles em Albert Dock. De início, o museu parece apenas uma catalogação de dados e fotos da banda mas vai se aprofundando na história e você vai se envolvendo cada vez mais com tudo ali. Tem reproduções interessantes como a do The Casbah, o clube que muitos consideram como realmente o primeiro em que os Beatles tocaram, e a da vitrine da Hessy's, loja de instrumentos musicais da época onde os rapazes deixaram uma dívida grande só paga depois da fama. Na réplica da Mathew Street, onde fica o The Cavern, tem até um rato que dá um ar underground ao local. Muito legal as partes do Sgt. Pepper, com uma reprodução gigantesca da capa do disco, e do Yellow Submarine (as crianças adoram). Mais legal ainda porque o guia  possui áudio em português do Brasil. 
Matrioska dos Beatles


Eu e my friend John!
The Casbah
Depois de conhecer a trajetória da banda, você entra num espaço dedicado a cada um dos Beatles já na época carreira solo. O espaço recria a atmosfera característica de cada um deles. O de George Harrison é todo zen, no estilo Hare Krisnha. Macca, o bom menino, com sua mulher Linda, canta uma de suas melhores músicas: Live and let die. O de Ringo é meio pobrinho, também convenhamos ele era o menos talentoso. Aaaah... e o de John, meu favorito, com um monte de travesseiros para recriar o protesto que ele fez na cama com Yoko Ono já em Nova York. No interior de uma redoma, seus inconfundíveis óculos de aros redondos, avaliados em US$1,5 milhão. 


Antes de sair, uma última cena, singela e marcante: uma reprodução da sala com o icônico piano branco, onde John gravou Imagine. Amei!

Poderia até terminar aí que já valeu a viagem, mas tem mais...