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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Let It Be - o musical dos Beatles

E aí, é Beatles ou não?








Engana bem, né? É Let It Be, o musical dos Beatles. Fui com Maiana, minha cunhada, de última hora. 

Chegamos no Savoy Theatre cinco minutos antes do começo do musical. Compramos os tickets na hora. Entre os vários assentos de 25 a 90 libras, optamos pelos de 35 libras e nos demos bem. Seguinte: o teatro é pequeno e não é preciso estar no lugar mais caro para ter a melhor vista. O nosso assento de 35 libras estava maravilhoso, central e com uma ampla visão do palco.

O musical está mais para um show cover do que para um musical mesmo com história entremeada por músicas, como outros que já assisti. Na verdade, é só música. São mais de 40 sucessos dos Beatles cantados em ordem cronológica. Assim é que começa com os quatro garotos de terno e cabelos curtos ainda na fase do Cavern Club. 






A produção é super bacana. Figurinos impecáveis. E os músicos/atores também são muito bons. Achei o Paul McCartney fake muito gaiato pro meu gosto. O George Harrison é sem dúvida o mais parecido. A voz do Lennon cover é igualzinha. 


Agora, só tenho uma observação. Geeente, aquele John Lennon na fase já cabelão e óculos redondos só me lembrou Didi Mocó vestido de cangaceiro. kkkkk, dou risada só de lembrar. Se você for assistir,  repare e me diga se não parece. Postei o vídeo abaixo só para vocês terem uma ideia.




Enfim, Let It Be super vale a pena. Público de diferentes idades se empolgam com o musical. E difícil é ficar sentado. Confesso que me senti em pleno show dos Beatles. Deu até vontade de gritar tipo as beatlemaníacas de antigamente.

Veja o site de Let It Be para mais informações: http://www.letitbelondon.com


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Paul McCartney na Oxford Street

Essa é para os fãs de Paul McCartney. Amanhã, as 3 horas da tarde, Macca vai estar autografando o novo álbum NEW na HMV da Oxford Street (na loja que foi reinaugurada mês passado, a mais perto de Marble Arch). Sessenta pessoas que se inscreveram no twitter de Paul vão ser as privilegiadas. Além de garantir o autógrafo, vão ser as primeiras da fila. E olha que essa fila promete, hein? 

Adooooro Paul McCartney mas não pretendo entrar nessa fila não. Acho que estou ficando velha pra essas coisas. Mas claro que nada me impede de ir dar uma olhada e tirar umas fotinhas! Quem sabe não me esbarro com ele em plena Oxford Street... Lembro da emoção (e como poderia eu esquecer!) quando encontrei Macca e a então namorada Nancy Shevell em Copacabana, Rio, há dois anos. A foto - diga-se de passagem, péssima (estava nervosa, ora) - é uma relíquia.

Quando encontrei Paul no Rio de Janeiro
Lançado essa semana, NEW é o primeiro disco de inéditas em 6 anos e o 16º em estúdio. De acordo com as críticas, "em NEW encontramos tudo o que se espera do Paul: rocks, baladas, jogos vocais, belas melodias e arranjos que remetem aos Beatles e aos discos com o grupo Wings". 

Eu particularmente achei a música de frente New muito bacana. Com uma melodia simples, que dá vontade de ficar cantando e cantando. Lembrou-me English Tea, a mesma doçura. http://youtu.be/BkbbP0ozyMs

Outra coisa que achei interessante é que nesse disco, Paul conta com um time de jovens produtores, dentre eles Giles Martin - filho do "quinto" Beatle, George Martin, Mark Ronson (de Amy Winehouse) e Paul Epworth (da cantora Adele).

Li em algum lugar que "o álbum celebra o reencontro do cantor com o lado bom da viga conjugal e a vontade de mostrar isso para o mundo". Oh, que bom que o nosso Macca está feliz da vida aos 71 anos ao lado da mulher Nancy Shevell. Tomara que ele continue assim inspirado e nos brinde com novos trabalhos nos próximos anos. E com novos shows também. Estou aqui em Londres há um ano esperando um show dele e até agora nada...

Um crítico dispara: "no saldo, New é um disco que agradará aos fãs de Paul, mas sem tirá-los da zona de conforto" - mas quem disse que queremos daí sair? Tá tão bom assim... E vamos de NEW!!

Eu no meu momento NEW: new hair style!!!
We can do what we want
We can live as we choose

You see there's no guarantee

We've got nothing to lose

Don't look at me

It's way too soon to see

What's gonna be, don't look at me

All my life

I never knew what I could be
What I could do
Then we were new
oo-oo-oo-oo


We can do what we want

sábado, 1 de dezembro de 2012

Liverpool dos Beatles 2 (continuação)

The Cavern Club
À noite, fomos no Cavern Club. Uma cópia, pois o original foi demolido em 1973. O que mais me chamou atenção na hora em que entrei foi o cheiro de desinfetante. Na época, as pessoas que frequentavam o The Cavern saíam impregnadas por uma combinação de fumaça de cigarro, suor e o cheiro do desinfetante  colocado para limpar o local. Pois é, até isso foi recriado! Tinha uma banda tocando, claro, Beatles, e um público bem animado. A maioria turistas do próprio Reino Unido. 
Não foi preciso muito esforço para eu conseguir me transportar àqueles anos e imaginar os Beatles tocando na minha frente. Será que eles tinham noção do que estaria por vir? Será que eles imaginariam que hoje, mais de 50 anos depois da primeira apresentação no The Cavern, milhares de pessoas visitam o local, ainda que uma réplica, em busca deles? 

Camisa assinada por Pelé no Cavern!!!


The Magical Mystery Tour

No dia seguinte, um Beatles tour. Fomos nós num ônibus igual ao do Magical Mystery Tour (o guia só fala inglês). Emocionante ver a casa onde os meninos moraram. A igreja de St. Peter onde John e Paul se conheceram. Penny Lane, uma rua com sua rotina e sua gente como outra qualquer. Imaginar o menino John brincando nos jardins de Strawberry Fields. Perceber que eles foram crianças como eu e você, que cresceram andando de bicicleta, fazendo amizades no ônibus escolar, aprendendo a tocar violão, se encantando com as novidades do mundo. Perceber que, independente da fama e da grana, eles, como eu e você, tiveram amores, decepções, doenças, superações. Mas que, diferente de nós, eles tiveram a rara sensibilidade para transformar tudo isso em música, inovadora e inesquecível. Esses são os Beatles! 
Casa de tia Mimi onde John morou


Oh! Darling
Strawberry Fields Forever!


The Magical Mystery Tour



Liverpool dos Beatles (1)


Tenho certeza de que se eu tivesse vivido os anos 60 seria uma beatlemaníaca. Agora, mais de 40 anos depois do fim da banda, sou fã. E para uma fã dos Beatles, nada melhor que Liverpool. A cidade fica cerca de duas horas e meia de Londres (de trem) e é uma graça. Merece um post extra-Beatles. Mas vamos aqui nos centrar nos quatro rapazes. 

The Beatles Story
Na porta do Beatles Story
Chegamos em Liverpool por volta de meio-dia e fomos, de mala e tudo, para o Beatles Story, o museu dos Beatles em Albert Dock. De início, o museu parece apenas uma catalogação de dados e fotos da banda mas vai se aprofundando na história e você vai se envolvendo cada vez mais com tudo ali. Tem reproduções interessantes como a do The Casbah, o clube que muitos consideram como realmente o primeiro em que os Beatles tocaram, e a da vitrine da Hessy's, loja de instrumentos musicais da época onde os rapazes deixaram uma dívida grande só paga depois da fama. Na réplica da Mathew Street, onde fica o The Cavern, tem até um rato que dá um ar underground ao local. Muito legal as partes do Sgt. Pepper, com uma reprodução gigantesca da capa do disco, e do Yellow Submarine (as crianças adoram). Mais legal ainda porque o guia  possui áudio em português do Brasil. 
Matrioska dos Beatles


Eu e my friend John!
The Casbah
Depois de conhecer a trajetória da banda, você entra num espaço dedicado a cada um dos Beatles já na época carreira solo. O espaço recria a atmosfera característica de cada um deles. O de George Harrison é todo zen, no estilo Hare Krisnha. Macca, o bom menino, com sua mulher Linda, canta uma de suas melhores músicas: Live and let die. O de Ringo é meio pobrinho, também convenhamos ele era o menos talentoso. Aaaah... e o de John, meu favorito, com um monte de travesseiros para recriar o protesto que ele fez na cama com Yoko Ono já em Nova York. No interior de uma redoma, seus inconfundíveis óculos de aros redondos, avaliados em US$1,5 milhão. 


Antes de sair, uma última cena, singela e marcante: uma reprodução da sala com o icônico piano branco, onde John gravou Imagine. Amei!

Poderia até terminar aí que já valeu a viagem, mas tem mais...