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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

DIRTY DANCING - O MUSICAL

Lembro como se fosse hoje da primeira vez que assisti ao filme Dirty Dancing. Filei aula no colégio São Paulo e fui de "buzão" com minha irmã Alessandra e minha best friend Joana ao Brotas Center, um shopping pequeno e não tão central em Salvador, Bahia. Saímos, as três, encantadas. O romance, a sedução, as danças, as músicas e, principalmente ele, Patrick Swayze, lindíssimo, mostrando ao mundo que homens também podem dançar - e muito bem. 

Ficamos tão apaixonadas pelo filme que o programa se repetiu por mais cinco vezes. Foram seis sessões de Dirty Dancing em pouco mais de duas semanas. 

É por isso que quando vi um cartaz sobre a (re)estreia do musical Dirty Dancing em Londres, logo o coloquei na minha lista de prioridades. Calhou da minha irmã estar aqui bem nessa época. Ou seja, não teve pub, gig, concert nem club. Nosso primeiro programa noturno foi assistir Dirty Dancing - The Classic Story On Stage. De quebra, levamos Du, meu cunhado, e Iuri, meu filho. 


Eu e Iuri na porta do Teatro
Eu e minha Alé 

Compramos os ingressos uns quarenta minutos antes do musical começar num ponto de vendas em Picadilly . Aliás, essa é uma boa dica. Se você comprar pela internet no site do próprio teatro, o ticket já sai um pouco mais barato. Mas se você puder comprar com antecedência em sites terceirizados como o timeout.com e o tkts, talvez os lugares não sejam tão de primeira, mas os descontos são bons. Mas o melhor mesmo, se você puder arriscar, é esperar até bem perto de começar o espetáculo. Na própria bilheteria do teatro, eles vendem as sobras (e só se sobrar) por um preço super hiper em conta. Agora, saiba que provavelmente não vai ter o melhor lugar!

Antes do espetáculo começar, uma passada báaasica de olhos pela vizinhança. Gente, nada de se arrumar para ir ao teatro em Londres, viu? A maioria, turista. Ou seja, calça jeans e até bermuda para os homens (shorts curtíssimos estão na moda por aqui para as mulheres). Portanto, out será você se vier toda emperequetada!!

Estava super na dúvida se Iuri, meu filho, iria gostar do musical. Ele dizia sempre, mesmo sem nunca assistir a nenhum, que achava musical um porre. Mas vamos nessa...

Começou! Ah, só não vou dizer que me senti no cinema do "Brotas Center" para não menosprezar o Piccadilly Theatre, que apesar de pequeno é muito lindinho e com ótimas estrutura e acústica. Mas é impressionante como o musical é igual ao filme. 

Verão de 1963, Frances "Baby" chega com os pais e uma irmã num resort super chique e fica meio entendiada com tudo aquilo ali. Parte então para emoções mais fortes ingressando no "mundo" dos funcionários e de suas "dirty dancings". Ali é que ela conhece Johnny Castle, um instrutor de dança do resort e espécie de líder entre os funcionários. Aí vai rolando a história que quem tem entre 35 e 45 anos conhece bem, né?

O melhor do musical, para quem viu/viveu o filme, é o revival daquele "time of my life". Aquele sentimento nostálgico de que os anos passam, a gente envelhece. Mas o que fica de tudo isso são as belas lembranças, as emoções e recordações que fazem a vida valer a pena.

E quem disse que Iuri não iria gostar do musical? Ele amou! Estava vendo só a hora dele pular da cadeira e dançar na frente de todo mundo (vixe, brincadeira, senão ele me mata!!!).

Delicioso foi viver esse momento com minha irmã que sentiu comigo a emoção do filme e da inesquecível gincana (sim, me orgulho de ser desse tempo!) do colégio São Paulo, isso ainda nos anos 90. Cúmplices no olhar, nas risadas e até no choro lembrando do ator Patrick Swayze. 

Ai, Dirty dancing! faltou só minha Jô!!!!!!

Mais informações: http://www.dirtydancinglondon.com
The time of my life